Panambi -
Eixo Geometrias: Tratamento Analítico CLMD/UFPEL
Inicio do ciclo escolar na cidade de Panambi
Nosso grupo é formado pelos
alunos Cristiano, Edson Steinhorst, Fabiano Heusner e Marla Portes.
Inicialmente iremos ilustrar alguns dados de nossa cidade.
Panambi é um município do estado do Rio Grande do
Sul, no Brasil. Localiza-se a uma latitude 28º
17' 33" sul e a uma longitude 53º
30' 06" oeste, estando a uma altitude de 418 metros. Sua população
estimada em 2004 era de 34 268 habitantes. Possui uma área de 491,48 km².
Situa-se no Planalto Rio-Grandense. Possui um campus da Universidade
Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul, cuja reitoria se localiza em Ijuí. Em 2010, recebeu campus do Instituto Federal Farroupilha, com
investimentos na ordem de 5 000 000 de reais em
prédios para a instalação de quatro cursos superiores gratuitos. O município é
conhecido pelas alcunhas de "Cidade das Máquinas" e "Vale das Borboletas
Azuis". "Cidade das máquinas" foi um cognome recebido em 1945.
Panambi é
terra natal da modelo Caroline
Trentini, do religioso luterano Elio Eugênio Müller e da modelo e apresentadora Francine Piaia.
HISTÓRIA
Até o
advento dos colonizadores de origem europeia, a partir do século XVI, a região
atualmente ocupada pelo município era habitada por índios guaranis e caingangues.
A origem da
atual cidade foi a compra de terras do município de Cruz Alta por um
alemão, trazendo colonos da mesma origem que já estavam no Rio Grande do Sul.
Assim, em 1899, foi fundada a colônia Neu-Wurtemberg.
Somente em
1919, após a Primeira Guerra Mundial, vieram, para a região, colonos naturais
de Wurtemberg, na Alemanha. Eram 178 famílias.
A
colonização chamada de Neu
Würtemberg ("Nova
Wurtemberg") foi obra de um cidadão da Alemanha, Hermann Meyer, que, em expedição
realizada ao Mato Grosso, tomou conhecimento através de Carlos Dhein da
existência de terras férteis no Rio Grande do Sul e, para promover os trabalhos
da colonização, mantinha aqui um administrador remunerado, o próprio Carlos
Dhein.
A colonização
tinha em vista imigrantes de Württemberg, na Alemanha, mas sabe-se que a grande
ocupação posterior foi feita por famílias das antigas colônias da região de
Estrela e Santa Cruz.
Em 1901, a
cidade de Neu Würtemberg trocou sua denominação para Elsenau, em homenagem à
esposa de Hermann Meyer, que se chamava Else. Em 1938, a cidade trocou seu nome
para Pindorama. Em 1944, passou a chamar-se Tabapirã. No mesmo ano, adotou seu
atual nome, Panambi.
Em 15 de
dezembro de 1954, a cidade conseguiu sua emancipação de Cruz Alta e Palmeira
das Missões7 .
COLÉGIO EVANGÉLICO PANAMBI
CEP
A história do Colégio Evangélico Panambi inicia no
ano de 1902, quando em novembro daquele ano vieram da Alemanha o pastor Hermann
Faulhaber e sua esposa.
Em culto festivo o Pastor Faulhaber convidou todos
os pais de crianças em idade escolar para uma reunião onde ficou estabelecida a
criação de uma escola, determinando que as atividades de ensino deveriam
iniciar logo.
No dia 07 de janeiro de 1903 a escola foi
oficialmente instalada onde compareceram 36 crianças, divididas em dois grupos.
A classe elementar ficou sob a orientação da
senhora Maria Faulhaber e o pastor Hermann Faulhaber ficou responsável pela 2ª
classe. As aulas foram ministradas em duas salas da Casa Pastoral.
Em 1935 e escola passou a funcionar em prédio novo,
desta vez de alvenaria, sempre com a ajuda efetiva da comunidade.
A fim de contornar a situação instável criada pelos
acontecimentos que precederam a 2ª Guerra Mundial a escola, em 1939 foi
transformada em "Grupo Escolar" e seu prédio foi cedido ao governo
estadual.
Em 1944, mais uma vez, os inquietos membros da
Comunidade Evangélica, movimentaram-se para reorganizar uma escola primária.
Em 1945 reiniciaram as aulas em outro prédio com a
denominação de "Escola Sinodal Tobias Barreto". Neste mesmo ano, a
OASE (Ordem Auxiliadora das Senhoras Evangélicas), percebeu a necessidade de
instalar um Jardim da Infância junto à escola, comprometendo-se em oferecer
todas as condições econômicas para que o mesmo funcionasse, obra que beneficiou
inúmeras crianças.
Continuando na luta por um ensino mais
especializado, e pela devolução do prédio cedido ao governo estadual, a
comunidade buscou meios para que isso ocorresse. No dia 13 de janeiro de 1947
as chaves foram devolvidas e surge o "Ginásio Evangélico Panambi",
sendo o 1º curso ginasial da região serrana.
Foram sucedendo novos marcos importantes na
história, novos tempos o exigiam e novos cursos foram surgindo, como o Curso
Técnico de Contabilidade (1955), Curso Ginasial de Comércio (1962), Curso
Científico (1966), a Escola Industrial.
A escola foi ampliada, foi construído o Internato,
o Salão Nobre, o Ginásio de Esportes e tantas outras obras, sempre na ânsia de
melhorar o ensino.
Sendo Panambi uma cidade com vocação industrial, e
atendendo a necessidade de recursos humanos especializados foi criado em 1981 o
curso Técnico em Mecânica através de uma integração entre empresas e Escola.
Surge o curso Técnico em Eletrotécnica (1988), o
curso de Segurança do Trabalho (1992) e o curso de Processamento de Dados
(1994).
Com auxilio do MEC e com verbas do Programa de
Expansão da Educação Profissional (PROEP) no ano de 2001 foi inaugurado o
Centro Tecnológico e de Formação Profissional do CEP.
Foram criados outros cursos profissionalizantes
como Técnico em Informática, Técnico em Produção, Técnico em Instalações, Técnico
em Manutenção, Técnico em Automação Industrial - Mecatrônica.
A história do CEP é muito rica, e ela se renova
constantemente. Deixar registrado um pouco desta história é render tributo a
todos que com coragem, sabedoria e idealismo escreveram, desde seu primeiro dia
até os dias de hoje, essa história.
Usando uma metodologia dinâmica e
funcional através da vivência e da construção do conhecimento, o aluno é levado
a trabalhar sua globalidade e identidade, como um ser atuante e crítico em
sintonia com a sociedade. A sólida imagem do Colégio Evangélico Panambi tem
suas raízes também no entusiasmo e na união entre direção, professores, pessoal
administrativo, pais e alunos. Atuando há quase cem anos na área educacional, a
escola oferece um qualificado método de ensino globalizado, ministrando
diversos cursos em um só espaço físico, o que vem a se tornar uma tendência
mundial de aprendizado. O Colégio Evangélico Panambi visa valorizar a formação
de ideias, reflexão e análise crítica, preparando o aluno para aprender
continuamente a fim de enfrentar situações de mudanças, tomar iniciativas e
encontrar soluções criativas. Nossa metodologia difere-se da tradicional,
levando o aluno a participar e vivenciar de forma global. O aluno é agente
ativo no processo de aprendizagem, aprendendo a aprender.
O Colégio Evangélico Panambi tem seu
ensino calcado dentro de um processo gradual em que a criança vai se
capacitando em níveis cada vez mais elevados. Usando uma metodologia dinâmica e
funcional através da vivência e da construção do conhecimento, o educando é
levado a trabalhar sua globalidade e identidade, comum ser atuante e crítico em
sintonia com a sociedade. A certeza do bom aprendizado pode ser constatada a
partir do momento em que o aluno vivencia todo este processo educacional.
Como resultado da pesquisa nosso grupo pode verificar como essa escola é rica em fatos históricos pois vem ao longo de sua existência acompanhando e colaborando com o desenvolvimento do município.
ResponderExcluirLinda história do colégio Evangélico Panambi que teve inicio no período republicano. Quanta transformação ao longo dos anos, ajudando no desenvolvimento da cidade e região.
ResponderExcluirAtravés do trabalho de pesquisa realizado pelos colegas sobre o Colégio Evangélico de Panambi. Nos mostra uma história muito bonita e rica em fatos históricos.Um colégio preocupado em formar educandos críticos reflexivos e atuantes na sociedade.
ResponderExcluirA cidade de Panambi é uma cidade rica em cultura e histórias,o colégio Evangélico Panambi faz parte desta história,fico feliz de estar nesta cidade e poder conhecer um pouco mais deste contexto através de meus colegas.
ResponderExcluirInteressante mesmo de conhecer vários fatos através dos colegas, foi bem propícia a introdução relativa a cidade.
ResponderExcluirOlá pessoal.
ResponderExcluirTendo em vista que vocês pesquisaram uma escola de ensino técnico, eu gostaria de fazer um questionamento. Na opinião de vocês, qual a modalidade de ensino mais adequada: ensino médio separado do ensino técnico, ou ensino médio integrado com técnico? Quais as implicações destas duas modalidades no ensino de matemática? Argumentem.
Abraço,
Vinicius.
Bom, eu também cursei as duas modalidades conciliadas, concluí as mesmas no colégio evangélico Panambi, escola alvo da nossa postagem, eu acredito em um melhor aproveitamento cursando-as separadas pelo fato do conteúdo ser mais restringido em alguns aspectos quanto ao nível médio devido a alguns ajustes quanto a carga horária e também pelo fato de conteúdos matemáticos abordarem apenas aplicabilidades na área técnica.Cursado-as separadas acredito na possibilidade de uma exploração mais ampla e aprofundada em ambas as modalidades.
ExcluirNa minha opinião o melhor seria a integração de ambos, por exemplo num turno o aluno teria as disciplinas relacionadas ao ensino médio e em turno oposto o curso técnico, ou seja o aluno teria aula em turno integral. Falo isso porque o conteúdo relacionado ao ensino médio propriamente dito orienta o aluno para o vestibular ou um concurso público e o curso técnico para o mercado de trabalho. Claro que de certa forma os conteúdos trabalhados no ensino médio convencional são necessários nos cursos técnicos, principalmente a matemática. Para a matemática seria muito bom porque o aluno poderia visualizar na pratica alguns conceitos matemáticos trabalhados em sala de aula.
ExcluirComo eu realizei meu ensino médio em um colégio técnico, 25 de Julho de Ijuí,RS, acho que o melhor é ensino médio integrado com técnico. Basta o aluno se organizar, pois tem bastante atividades durante o dia e a noite temas. E devido a nossa sociedade é interessante ocupar o maior tempo possível do estudade, sem tempo ocioso, não fica a mercê de bebidas e drogas, além de adquirir uma profissão que o ajudará muito no mercado de trabalho que logo lhe espera.
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ResponderExcluirE também fiz o curso técnico em Mecânica no Colégio Evangélico, e na época 1991 o ensino médio e técnico eram juntos. Hoje sinto falta das disciplinas que envolvem apenas o ensino médio, pois no curso as aulas foram direcionadas ao técnico, ficando muito a desejar nas disciplinas básicas. Concordo com o Fabianao que teria um melhor aproveitamento cursando elas separadas, principlamento nos conteúdos de matemática possibilitando uma exploração mais ampla e aprofundada.
ResponderExcluirNa opinião de vocês, a matemática dos cursos técnicos integrados não abrange o exigido atualmente de um aluno do ensino médio ao final do processo? O aluno do técnico integrado estaria em apuros numa avaliação como o ENEM por exemplo? Comentem.
ResponderExcluirNa minha opinião, e de acordo com o que pesquisei, algumas escolas técnicas deixam a desejar no ensino da matemática pois muitas vezes deixam de aprofundar certos conteúdos necessários para a realização de um vestibular, ou nesse caso o ENEM, dando uma maior enfase ao conteúdo de matemática relacionado ao curso técnico. Em algumas leituras há relatos que os alunos apresentavam grande dificuldades em conteúdos já trabalhados no ensino fundamental ainda, demostrando que os mesmos não tiveram uma boa base do ensino da matemática. Portanto dessa forma pude concluir que para a matemática dos cursos técnicos integrados abrangir o exigido atualmente de um aluno do ensino médio é necessário, em algumas escolas, uma reformulação dos planos de ensino, para equilibrar essa defasagem de conteúdos matemáticos, mas acho que essa defasagem não seria um fator decisivo para prejudicar a participação no ENEM, pois nesse caso é necessário levar em conta a vontade do aluno em pesquisar e aprender aquilo que a escola por um motivo ou outro não ofereceu.
ExcluirAssim, a organização curricular da escola deverá enfocar as competências
profissionais gerais do técnico de uma ou mais áreas, acrescidas das
competências profissionais específicas por habilitação, para cada perfil de
conclusão pretendido, em função das demandas individuais, sociais, do
mercado, das peculiaridades locais e regionais, da vocação e da
capacidade institucional da escola. (...) Na organização por disciplinas,
estas devem se compor de modo a romper com a segmentação e o
fracionamento, uma vez que o indivíduo atua integradamente no
desempenho profissional (BRASIL, 1999b).
...ao se trabalhar Ciências na
escola, professor e aluno devem desenvolver um trabalho integrado, observando a organização da apresentação dos conteúdos de forma a não deixar “buracos”, tentando sempre que possível trabalhar os aspectos conceituais (teoria) conjuntamente com suas aplicações práticas...”
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ResponderExcluirOk Cristiano.
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